sexta-feira, 5 de julho de 2013

leiam com calma o que fala o Juiz: Sobre Atos Infracionais. São tópicos importantes para repensar sobre a educação familiar.

Em sua experiência como magistrado, o juiz observa que são dois os principais fatores que levam os jovens a cometer atos infracionais: o uso das drogas e a desestruturação familiar, que leva à perda da autoridade dos pais. “Quando isso ocorre, os jovens deixam de respeitar não apenas os pais, mas também os professores, as outras autoridades e as leis. Acredito que isso ocorra por um excesso de permissividade, pelo fato de os pais serem inexperientes ou estarem envolvidos com o álcool, entre outros motivos”, declara.


Outro aspecto que tem levado jovens a cometer atos infracionais, na avaliação de Parcekian, é a mentalidade, disseminada entre os próprios adolescentes, de que eles não serão responsabilizados pelos crimes que cometerem. “Muitos adultos incutem essa ideia nos meninos e nas meninas, usando-os para cometer infrações, afirmando a eles que não acontecerá nada”, diz.


Por isso, em sua palestra, o juiz explica para os jovens quais podem ser as consequências jurídicas do uso de drogas, do ato de dirigir sem carteira de habilitação, do abuso do álcool, entre outros atos infracionais. “Falo sobre os direitos e os deveres deles; sobre as medidas protetivas e as medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Alerto-os também para os cuidados que eles devem ter ao acessar as redes sociais. Também tiro muitas dúvidas deles, que querem entender sobre a Lei da Palmada, o Conselho Tutelar, entre outros assuntos”, conta.


Trajetória


Natural da capital paulista, o juiz Pedro Parcekian cursou a Academia da Polícia Militar do Barro Branco, de 1992 a 1994. Do ano seguinte até 2004, foi oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo.


Formou-se em ciências jurídicas pelas Faculdades Integradas de Guarulhos em 1998, tendo ingressado na magistratura mineira em 2004. Atuou como juiz de direito e juiz eleitoral nas comarcas de Rio Pardo de Minas, Guanhães, Carandaí e Jacutinga. Foi, ainda, juiz da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Criminais de Pitangui e da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Criminais de Três Pontas, onde foi também diretor do Foro e juiz eleitoral.



Em 13 de março último, foi promovido, por merecimento, para a 1ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude da comarca de São João del-Rei.


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