A estação do Brasil na Antártida, destruída em um incêndio no dia 25 de fevereiro, só deverá ser totalmente reconstruída daqui a quatro ou cinco anos.
A previsão é do líder de um grupo de
pesquisadores encarregados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia de
traçar um planejamento estratégico para a região, Jefferson Simões. Segundo ele, o governo estuda uma licitação internacional para a contratação da obra, que pode ter início no ano que vem.
Além da burocracia, ele explica que o
congelamento do mar impede o acesso de navios ao local durante o
inverno, o que dificulta ainda mais os trabalhos.
O acidente
O incêndio começou a se propagar na sala de geradores; de lá se espalhou para alojamentos e outros módulos da base.
O sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo morreram enquanto combatiam as chamas. Já
o sargento Luciano Gomes Medeiros sofreu queimaduras nos braços; os
outros cientistas que estavam na estação foram socorridos.
De acordo com a Marinha, 70% da estação Comandante Ferraz foi destruída pelo fogo e o prejuízo, calculado em R$9 milhões.
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