Aline Maira da Silva : “ Primeiro
relato seria no período de 3.200ª.C até o século Vlll a.C,as pessoas com
qualquer tipo de deformação ou anormalidade não era excluídas . No Egito Antigo,os pesquisadores
arqueológico evidenciaram este fato de não exclusão. Os problemas de
preconceito ou a exclusão ,surgiram na Grécia ,o povo contemplava
,ou visava às artes militares , a beleza e a saúde ,as pessoas com deficiência
eram condenadas ao abandono.
Esparta : as crianças passavam por inspeção do Estado se eram
fortes e sadias,as doentes ,frágeis ou deficientes eram
abandonadas pela própria sorte até a morte.
Atenas também ,tinha os costumes
de manter os filhos fortes e com boa saúde.mas o que diferencia era que a
decisão era dos pais e não do país.
Na Roma antiga as crianças do sexo feminino
e com algumas anomalias ,eram colocadas aos pés do pai para que este decidisse
se viveria ou morreria. Se o pai entendesse que a criança cresceria fraca ,e se não trouxesse orgulho à
família ,a criança era abandonada à própria sorte até a morte,por não ser bela e forte.
No
livro base de Sueli Fernandes as fases históricas na atenção social à deficiência
são : Extermínio segregação/institucionalização,integração
e inclusão.Na Idade Média :período da segregação,as
pessoas com deficiências ,leprosos ,os doentes venéreos eram segregados “separados,”isolados
do convívio social ,a igreja influenciou e modificou a visão distorcida que a sociedade
tinha sobre a deficiência ,comparando o ponto de vista da sociedade com a visão
que a doutrina cristã pregava sobre a
deficiência , “a Igreja Católica dividia suas opiniões entre a interpretação da
deficiência como uma possessão demoníaca e como um dom dado por Cristo para a
cura, O cristianismo pregava que aos olhos de Deus todos eram iguais e não
deviam ser condenados pelas diferenças. No cristianismo os
deficientes deixaram de ser abandonados e receberam abrigo e alimentação ,nos
asilos e conventos em troca eram exigidos dos mesmos a postura ética e
religiosas.Conclua-se que na Idade Média ou época medieval as pessoas com deficiência passaram
a ser culpadas pela própria deficiência ,que era entendida ,como “um castigo de
Deus pelos pecados cometidos(SILVA,2010,p.16) Neste entendimento”Muitos chegam a admitir que o deficiente era
possuído pelo demônio ,o que torna aconselhável o exorcismo com flagelação para
expulsá-lo”. (PESSOTTI,1984,p.6 apud SILVA,2010,p.16) cabe
relatar que neste período foi criado o 1º
hospital para pessoas cegas ,porém ,só atendiam soldados que ficavam
cegos durante as batalhas, durante a Sétima Cruzada .(Gugel) A instituição ou hospital para pessoas cegas
,foi fundada em Paris pelo Rei Luís lX,por volta de 1260.O nome dado ao
hospital foi Quinze –Vingts,o que significa 15 X20=300 ,soldados cegos
(GUGEL,2010.s.p)No período da Idade Moderna entre 1453 a 1789,dá-se uma
primeira sociedade transformadora com preocupação com a escolarização de
pessoas deficientes ; surgindo os 1ºs institutos e escolas que acolheriam esses
indivíduos e suas diversas deficiências ,dando início a uma nova sociedade ,com pensamentos de
reconscientização. Em 1784 ,também em Paris Valentim Hauy fundou o Instituto Nacional dos
Jovens Cegos .Esse instituto ,além de abrigar os cegos ,também se
preocupava com o ensino dos internos . O fundador do instituto utilizava
,letras em relevo no processo de aprendizagem dos cegos (MAZZOTTA,2005,s.p apud
SILVA ,2010,p.18).Um dos alunos observando a necessidade de aprimorar os
recursos cognitivos para que fosse possível a alfabetização desses indivíduos
,para que aprendessem a ler e a escrever
,criou um sistema de código , surgia assim o
sistema BRAILLE. Inventado por Louis
Braille,em 1825,é o meio fundamental de leituras e escritas para pessoas cegas em todo mundo.
Este sistema de linguagem Braille foi traduzido para todo mundo de acordo com
seus respectivos idiomas. Exemplo o
Brasil e Portugal com todos os países da língua portuguesa terá acesso à grafia
Braille .
A Histórias
das Pessoas Com Deficiência no Brasil
A educação especial ganhou ênfase no final do século XVII e início do
século XIX com a chegada das idéias liberais, defendendo a liberdade de todos
os indivíduos tanto no econômico ,político religioso e intelectual onde
priorizava e defendia as pessoas com deficiências “Era vincular à
democratização dos direitos de todos os cidadãos.
Há indícios históricos que as santas
casas ,asilos e seminários exerciam um papel importante na educação das pessoas
com deficiências ,essas instituições acolhiam crianças com algumas deficiências
.A Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Fundada a mais de quatro séculos ,é uma instituição filantrópica e
privada considerada um dos mais importantes Centros de Referência Hospitalar do
Estado de São Paulo . Hoje as Santas Casas se expandiram por todo Brasil ,como Belo Horizonte ,no
interior etc.(Jannuzzi,2004,s.p apud SILVA,2010p.22
O direito da pessoa com
deficiência existe desde 1824 em outros países,em 1824 o Brasil iniciou a
criação de serviços para atender as pessoas com deficiências físicas ,mentais e
sensoriais.
No dia 17 de setembro de 1854 foi inaugurado o
Imperial Instituto dos Meninos Cegos
,criado por Imperador D.Pedro II .A fundação do
instituto teve grande participação de José Álvares de Azevedo,um
cego brasileiro que havia sido aluno do instituto de Jovens Cegos de Paris .É
considerado o primeiro passo para a garantia dos direitos dos cegos no Brasil,o
nome atual é “Instituto Benjamim,foi dado ao instituto em 1891,em homenagem ao
terceiro diretor da instituição e era mantido pelo poder central. A partir daí inicia –se o trabalho com a educação
inclusiva, à proporcionar o ensino e a aprendizagem para as pessoas com
qualquer tipo de dificuldades ou deficiência .
De acordo com
Stainback e Stainback: É preciso esta em constante reflexão, com competência
e desempenho , criar uma comunidade em que toas as crianças trabalhem,aprendam
juntas e desenvolvam repertórios de ajuda mútua e ajuda aos colegas ,pois o objetivo da inclusão não é esquecer as diferenças individuais entre elas
(1999,p.407)é compartilhar com a escola ,família e comunidade possam enxergar a
criança como sendo passiva de várias habilidades.Como construir esse olhar para
o outro. Ter um acompanhante nas escolas ,como fazem com alunos cegos tendo
interpretes de libras. Segundo Beyer (2013,p.28 ), a
educação especial inclusiva não pode ser disociado
dos alunos normais .Stainback e Stainback (1999,p.69) através dos
estudos norteadores da Professora Ana Regina Caminha Braga (CCDD) –Centro de
Criação de Desenvolvimento Dialógico,colocam 10 elementos críticos para a
criação de comunidades de ensino inclusivo e eficaz.Desenvolver uma filosofia
comum e um plano estratégico; Proporcionar uma liderança forte;promover
culturas no âmbito da escola e da turma que acolham,apreciem e acomodem a
diversidade;Desenvolver redes de apoio ; Usar processos deliberativos para
garantir a responsabilidades;Desenvolver uma assistência técnica organizada e
continua;Manter a flexibilidade;Examinar e adotar abordagens de ensino efetivas
;Comemorar os sucessos e aprender com os desafios;Estar a par do processo de
mudança ,mas não permitir que ele o paralise.Fonte: www.portaldaesducação .com.br/pedagogia /artigos /21511/o-deficiente/www.ibc.gov.br/site do InstitutoBenjamin Constant/www.educacaopublica.rj.gov/biblioteca/educacao/0252.html/wwweducarparacrescer.abril.com.br/inclusao-surdez-752480.www.ibc.gov.br/Fundamentos da Educação/Sueli Fernandes
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