Recorrendo a simples trigonometria, Jorge Zuluaga e Ignacio Ferrin, da Universidade de Medellin, calcularam a altura, velocidade e posição do meteorito quando caiu na Terra. Colocando os dados num software de astronomia desenvolvido pelo Observatório Naval dos EUA, conseguiram reconstruir a órbita do asteróide.
Este pertence a uma família conhecida como Apollo, que cruzam a órbita da Terra. Os asteróides Apollo são um dos tipos dos NEA (Near Earth Asteroid - Asteróides Próximos da Terra), que inclui ainda os Amor e os Atenas.
Os asteróides Amor têm uma órbita entre Terra e Marte, podendo cruzar ocasionalmente a do Planeta Vermelho, mas nunca a do nosso planeta. Os asteróides Atenas têm órbitas cujo afélio (ponto em que estão mais afastados do Sol) é superior ao periélio da Terra (ponto em que a Terra está mais próxima do Sol).
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