Um fazendeiro da cidade de João Pinheiro, região noroeste de Minas Gerais, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por manter sete funcionários em regime de trabalho escravo.
Os trabalhadores foram contratados para trabalhar na produção de carvão, mas, quando chegaram ao local, eles foram levados a abrigos que não tinham as mínimas condições de segurança, higiene e salubridade determinadas por lei.
Eles não tinham acesso à energia elétrica, móveis, instalações sanitárias, e nem água potável. Além disso, o Ministério Público constatou, durante fiscalização na fazenda, que os trabalhadores ainda não haviam sido pagos pelos serviços prestados.
O fazendeiro pode ser condenado de 2 a 8 anos de prisão pelo crime de redução à condição análoga à de escravo e de um a dois anos por frustração de direitos trabalhistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário